O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
-Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
-Ruim, disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:
-Beba um pouco dessa água. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
-Qual é o gosto?
-Bom, disse o rapaz.
-Você sente o gosto do sal?' perguntou o Mestre.
-Não, disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
-A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a
única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras:
É deixar de ser copo, para tornar-se um Lago.
A verdadeira essência do Salmo 23
A VERDADEIRA ESSÊNCIA DO SALMO 23
O Salmo 23 é, certamente, o preferido de toda a Cristandade, porque aclamado como o mais belo de todos os Salmos.
Incontáveis são as residências, os estabelecimentos comerciais, os hospitais, as escolas, os veículos e até mesmo os jazigos, que ostentam ao menos um Versículo deste Salmo.
O autor desta preciosidade é Davi, o mais célebre rei de Israel, que antes de se tornar rei era um desvelado e destemido pastor de ovelhas.
Quem ler o texto do Primeiro Livro de Samuel 17:34-36, convencer-se-á de que o salmista e rei Davi era mesmo digno de possuir o título de Pastor, tanto natural quanto espiritualmente, na verdadeira acepção da palavra, o que o coloca, portanto, em total oposição aos pastores descritos em Jeremias 23:1-4, que inclui, também, os hodiernos. Sobre ele, Deus diz: “Achei a Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração.” (1Sm.13:14; At.13:22)
A beleza e a magnitude do Salmo 23 são mesmo de encher os olhos e a alma; porém, a má interpretação por parte de algumas pessoas tem, lamentavelmente, causado o desvio da verdadeira essência deste
O Salmo 23 (ou, pela numeração da Septuaginta, o Salmo 22) é atribuído ao Rei David, conforme a tradição judaica, David teria escrito este Salmo quando estava cercado num oásis, à noite, por tropas de um rei inimigo, daí o Salmo inserir tamanha confiança na Providência Divina contra os inimigos. Na tradição católica, o Salmo é rezado para afastar perigos e perseguições, sendo uma das orações mais poderosas. Alguns especialistas judaicos afirmam que há elementos cabalísticos em sua recitação em hebraico. É considerado o mais conhecido Salmo bíblico[1][2]. Uma das possíveis traduções para o português é:[3]
David era o irmão mais novo, entre os numerosos filhos de Jessé. O pai escolheu-o para pastor. David, conforme relato bíblico,(Livro de Samuel) quando possuído pelo Espírito Santo, matava as feras para defender as ovelhas do seu rebanho. Daí a forte referência pastoril em "O Senhor é meu Pastor".
Existem várias referências ao pastor e às ovelhas na Bíblia.
Interessante pensar nas condições e locais da época assim como as ferramentas do pastor:
• águas de descanso - pequenas lagoas onde as ovelhas bebem água.
• vara - usada para enfrentar e afugentar animais selvagens.
• cajado – usado para puxar as pernas das ovelhas quando se prendem ou içá-las quando caem.
• óleo – azeite usado para tratar os ferimentos das ovelhas.
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